Segunda-feira, 25 de Agosto de 2008

Desejo saciado

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Daniel bateu na porta. Era quase meia noite. Palu já estava deitada. Tinha que acordar cedo no outro dia. Quando ela abriu a porta viu que ele não estava só. Tinha com ele um amigo. E que amigo!!! Um homem moreno, forte, másculo. Daqueles que se vê na rua e se deseja imediatamente. Ela ficou pensando o que ele poderia querer àquela hora indo na casa dela acompanhado. Deixou os dois entrarem e ficou esperando que ele dissesse por que veio, o que queria. Ele simplesmente apresentou o amigo e veio ao encontro dela e a beijou. Aí ela se deu conta que estava com uma simples camiseta velha, daquelas que praticamente não tapa nada, só aconchega o corpo. Não tinha mais nada no corpo.

Sem pudor nenhum, enquanto a beijava ele começou a acariciá-la, passando a mão pelo corpo dela, agarrando os seios, beijando o pescoço. Levou uma das mãos entre as pernas dela. Ela começou a gemer de prazer, e aí, nesse exato momento abriu os olhos e se deu conta que o amigo dele estava ali. Olhando pros dois, quieto, parado a esperar. Mas esperar o que? Ele ainda não tinha dito o porquê de estarem ali. E ao mesmo tempo em que ela queria que ele parasse com aquelas carícias, ao olhar pro amigo invés de ficar encabulada ela ficou mais excitada. Excitada como nunca tinha ficado. Mas, precisava parar! Tinha que saber o motivo de estarem ali e se ele quisesse continuar com aquilo, tinham que ir pro quarto, ficar a sós. Apesar de que aquele homem estranho a excitava mais do que o próprio namorado. Só com o olhar. Ela conseguiu se desvencilhar dos braços e das mãos dele e perguntou o que estava acontecendo. Ele explicou que precisava que ela ajudasse o amigo dele. Palu perguntou como poderia ajudar um estranho àquela hora da noite? Daniel disse que ele estava precisando de um lugar pra dormir e pra ficar por uns dias. Porque ele não era dali e estava sem lugar pra ir. E, na casa dele, como ela sabia, não dava. Ele morava com uma filha e com a mãe.

E além de não ter lugar, teria que explicar muito. Ela relutou. Perguntou o porquê de não ir pra um hotel. Daniel disse que não dava e que justamente ele tinha imaginado que com ela não teria problemas, porque não teriam perguntas. Ela terminou concordando. Recém aí ele foi apresentado a ela. Chamava-se Raul. Sentaram os três na sala e ficaram conversando por um tempo. A casa dela era grande, tinha outro quarto e Raul não ia precisar dormir na sala. O que a deixou aliviada, porque já o olhava e pensava que não iria resistir passar por aquele homem deitado, dormindo na sua casa se o tivesse que ver assim. Quando ela se deu conta, estava sentada a vontade. Como ficava com Daniel. As pernas encima do sofá, semi abertas, mostrando o seu sexo. O ombro da camiseta caia pra um lado deixando entrever um seio. Imediatamente ela olhou pro Raul e se deu conta que ele estava conversando, mas estava olhando pra ela. Analisando aquela mulher ali, linda, no meio da noite, à vontade. E a estava desejando, mas ao mesmo tempo dizia que isso não era correto, pois Daniel estava sendo muito legal, o estava ajudando. Parecia que ali só Daniel não se dava conta do clima de excitação e desejo que estava inundando aquele ambiente. Resolveram ir deitar. Ela levou Raul até o quarto e mostrou a ele onde era o banheiro e a cozinha, deixando-o a vontade. Deram-se boa noite e ela foi ao encontro de Daniel. Este já estava no quarto dela. Na cama dela. Esperando-a. Quando ela chegou ao quarto e foi fechar a porta, Daniel disse que a deixasse aberta. Palu não entendeu, mas concordou.

Deitou-se e ele simplesmente disse pra ela que queria a porta aberta porque tinha visto como ela tinha ficado excitada com o fato do Raul estar ali com eles e vendo eles se acariciarem. Aí, corriam o risco de ele ouvir os gemidos, os gritos, todos os sussurros do prazer deles, e ela sabendo disso ia ficar louca de desejo. E, confessou que isso o tinha excitado também. Começaram a se tocar. Como o tesão tinha ficado muito aflorado já com o que tinha acontecido antes, eles estavam loucos pra se saciarem. Daniel a agarrou com vontade, virou-a de bruços, levantou os quadris dela e a penetrou por trás. Ela de quatro na cama começou a gemer e a gritar: - isso faz assim! Me agarra, me come, não para. Isso!!!!! E, enquanto dizia isso e ficava toda molhada de prazer, pensava em Raul no quarto. No que ele estaria pensando. Sim, porque com certeza, escutando ele estava. Até porque ela, quer dizer, não só ela, os dois estavam gritando e gemendo bem mais alto do que sempre faziam. Ficaram ali, sendo um do outro por horas. E ela tinha que acordar cedo. Mas, agora era tarde. Por que já estava quase amanhecendo quando os dois exaustos se largaram. O quarto tinha no ar sexo, cheiro de sexo. De corpos suados e saciados. Mas, mesmo exausta e já quase desfalecida de prazer, Palu ainda tinha na cabeça Raul. Sim, ele estava ali. Na verdade ele tinha estado ali a noite toda. Daniel caiu ao seu lado exausto, e logo adormeceu. Ela ainda se levantou e foi ao banheiro, dentro de seu quarto mesmo. Resolveu ainda ir até a cozinha pra pegar água, pois estava seca, sedenta. E ao mesmo tempo queria ver se Raul dormia. Se dormia de porta fechada, ou se de porta aberta. Sim, porque ela na verdade queria saber sem perguntar, se ele tinha escutado eles a noite toda ou se tinha tentado não escutá-los. Passou pelo quarto dele e a porta estava semi aberta. Não agüentou e espiou. Raul dormia. Dormia nu, completamente nu. Ela ficou ali na porta admirando aquele corpo escultural. Sim. Daniel era um cara legal, bom de cama, mas era um homem comum.

Ela gostava dele, já fazia um bom tempo que estavam juntos, mas um homem como Raul ela nunca tinha tido a oportunidade de ver nu e muito menos dentro de sua própria casa, dormindo. Entregue, inerte, indefeso. Ele se mexeu e ela assustada saiu dali e foi se deitar. Logo tinha que levantar já pra ir trabalhar. Não tinha como não ir. Mas enfim, ia ir saciada. Cansada mas plena de prazer. Dormiu umas duas horas e se levantou. Foi tomar um banho, um café pra acordar e saiu. Os dois homens dormiam ainda. Passou o dia. À tardinha, quando ela chegou em casa, abriu a porta e quando entrou na sala se deparou com Raul muito a vontade. Sentado ali como se estivesse em sua casa. Daniel tinha acordado e ido embora. E, tinha deixado dito a ela que hoje não teria como aparecer, até porque ela deveria estar cansada e iria dormir cedo. Raul a tranqüilizou. Disse que ela não se preocupasse com ele. Que fizesse o que sempre fazia que ele não queria incomodar e que iria resolver essa situação o mais rápido possível. Ela disse que ele não se preocupasse com isso, que ele não atrapalhava. Pois ela passava o dia fora e a noite quando estava em casa se quisesse iria pro seu quarto. Bom, resolveram aí então como seriam as regras daquela convivência “forçada”. Os dias foram passando. Os dois foram ficando cada vez mais próximos e mais íntimos. Ela agora já não se importava de andar com aquela camiseta pela casa. Embora adorasse porque sabia que o deixava louco. Via por baixo das roupas dele que ele ficava de pau duro, completamente excitado. E aí eles estavam levando, um provocando o outro. Aí, quando chegava Daniel ela já ia afoita beijá-lo e começava a acariciá-lo na frente de Raul, o pegava pela mão e iam pro quarto. Sempre deixando a porta aberta. Raul já estava num ponto que não sabia mais o que fazer. Não agüentava mais ouvir os gemidos daquela mulher que ele desejava ter. Desejava penetrar, comer, trepar, amar. Naquele dia ele não agüentou. Enquanto os dois se amavam ele, na sala mesmo tirou o pau teso, molhado já de tesão e enquanto ela gemia ele se tocava. Começou a se masturbar ali mesmo. Logo jorrou o prazer dele, o gozo dele. Não demorou nada, pois ele já estava louco por isso a muitos dias. Nem se deu conta que o barulho no quarto tinha parado. Quando acordou do êxtase que se encontrava se deu conta que Palu estava ali na sala. Estava olhando pra ele. Fixa, parada, nua, e toda molhada com a cena que tinha acabado de assistir. Ela tinha saído do quarto pra buscar um vinho pra eles tomarem e quando foi chegando à sala começou a ouvir gemidos e grunhidos baixinhos. Deu-se conta que era Raul e foi silenciosamente ver o que ele fazia. Ficou enlouquecida de prazer. Chegou a gozar só olhando ele se masturbar, ficou louca de vontade de ir até ele e enfiar o pau dele na boca. Chupar todinho. Tomar a porra derramada, que melava todo o falo dele, mas não. Ficou ali só olhando. Com o seu gozo escorrendo perna abaixo. Daniel os acordou daquele estado de embriagues em que se encontravam. Chamou: - Palu, que aconteceu?

Vem logo, trás o vinho que eu to aqui louco pra te amar de novo. Eles se olharam de novo, e ela passou quase que correndo até a cozinha e quando voltou nem olhou pro sofá pra ver se Raul ainda estava ali. Passou-se uma semana e nem Daniel dizia até quando e muito menos Raul falava a respeito de ir embora. Palu já estava sem saber o que fazer e como proceder. Numa terça-feira no final do dia ao chegar da rua Palu estava exausta. O dia tinha sido muito corrido, conturbado. Raul estava na cozinha fazendo algo pra comer e ofereceu a ela, que aceitou e foi pro quarto tomar um banho e mudar a roupa pra tentar descansar. Já estavam íntimos. Como se morassem juntos a muito, que nenhum dos dois se preocupava mais em se esconder do outro. E, ainda assim eles se desejavam ardentemente, mas não ultrapassavam aquela linha imaginária imposta por eles mesmos. Raul deixou tudo pronto na cozinha e foi também tomar um banho. Cada um no seu banheiro, no seu mundo, mas com o pensamento no outro. Ela, enquanto ensaboava o corpo, enquanto passava as mãos nos seios, na barriga, nas coxas, no sexo dela imaginava que quem estava fazendo isso era Raul, e enquanto isso, ele também tinha os mesmos pensamentos. Não tinha um dia que ele não ficasse de pau duro no banho, imaginando penetrar em Palu. Mas, mais uma vez os dois terminaram seus banhos e foram com muito pouca roupa pra cozinha comer. Chegaram juntos. Cabelos molhados, corpos arrepiados do tesão que sentiam. Na verdade a fome deles não era de comida. Era de corpo, de mulher, homem. O que eles desejavam e já não conseguiam mais esconder, era um ao outro. Sentaram ao mesmo tempo um do lado do outro. Na verdade já quase um em cima do outro. Sem dizerem uma palavra Raul tirou a velha camiseta de Palu, e ela tremula tirou o calção de Raul. Era tudo que eles tinham separando seus corpos. Começaram a se acariciar mutuamente, lentamente, como se não fosse assim eles iriam perder o melhor. A vontade era tão grande que os dois tremiam, suavam e a pele já transpirava sexo. Em silêncio Palu foi até o sofá da sala , deitou-se e abriu as pernas pra receber Raul. Ele veio ao encontro dela e imediatamente a penetrou. Ficaram os dois parados, extasiados com o prazer que aquele simples ato de penetrar tinha causado a ambos. Assim como estavam, os dois gemeram juntos e se acabaram de prazer. Bastou ele estar dentro dela pra que eles tivessem um orgasmo como não imaginavam que poderiam ter. O gozo dos dois se misturou e eles exalavam prazer. Seguiram grudados, como se não fosse possível se separarem.

E começaram a se beijar alucinadamente, ele agarrou os seios dela com força e mordeu seus mamilos, ela gemeu de prazer. Isso sem ele ter saído de dentro dela. E nem precisou. Com os beijos e com o gemido dela bastou pra ele ficar excitado de novo e começaram aí uma dança sensual. Dança de prazer, de corpos sendo consumidos um pelo outro. No princípio se mexiam lentamente, mas o ritmo foi aumentando, ele entrava e saía dela cada vez mais rápido e ela também mexia os quadris em frenesi. Palu lavava o pênis dele com o gozo dela, se acabando a cada estocada que Raul dava nela. Lavaram o sofá de gozo, de suor. Ficaram assim durante horas. Gozavam e recomeçavam. Não conseguiam parar. A casa toda já tinha o cheiro dos corpos deles. O cheiro do sexo deles. Quando já exaustos, finalmente pararam já era noite e muito tarde. Olharam pro relógio da cozinha e já eram duas horas da manhã. Eles tinham começado a se comerem mutuamente, a saciarem a fome que tinham no início da noite. Ficaram praticamente umas seis horas sem se desgrudarem. Foram comer já tudo frio, mas eles nem se davam conta disso. Depois foram pro banho juntos. Aí voltou ao pensamento de cada um o que eles imaginavam todos os dias desde que Raul tinha ali chegado, e se amaram mais uma vez com a água caindo sobre os corpos. Ela de costas pra ele, ele penetrou ela e a encostou na parede do box e ali gozaram de novo. Chegaram a gritar de prazer e terminaram o gozo rindo. Rindo da vontade saciada daquele banho que a muito era doído e agora por fim realizado. Saíram dali já quase sem forças. Beijaram-se longamente e sem dizer nada foi cada um pro seu quarto.

Dormiram como a muito não faziam. Totalmente realizados, completamente felizes e mais, conscientes que agora eles tinham um ao outro. Que amanhã iriam se amar novamente. Que agora aquele era o segredo deles, e a casa era o mundo.

publicado por Contos dos Leitores da Atrevida às 19:00
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