Quarta-feira, 18 de Junho de 2008

Amante


Não gosto muito de escrever nem acho que tenha jeito, mas hoje apeteceu-me.
Há anos tive uma amante. Conheci-a quando ainda estava a trabalhar fora de Lisboa. Casada mas insatisfeita, bonita, baixa mas com bom corpo, roliça, a maneira de andar, de vestir, de olhar, de conversar, tudo eram promessas... Nessa altura comecei-me logo a fazer a ela e ela a dar. Percebia-se que queria. Comecei por me insinuar e depois passei logo a ser mais directo e a dizer-lhe o que queria. Era fácil porque eramos colegas e todos os dias nos encontravamos. Ela estava casada havia pouco tempo mas notava-se que a vontade dela era andar com outros. Eu tratei de aproveitar. Namoramos uns tempos sempre com algum cuidado porque sendo ela casada e eu também, eram meios pequenos e não convinha levantar muitas suspeitas, embora ela não parecesse importar-se muito com isso. Demos umas voltas de carro, ainda cheguei a ir a casa dela onde ela me convidou com uma desculpa qualquer numa altura em que o marido não estava. Depois eu fui-me embora, ficamos com os contactos um do outro, ainda marcamos uns encontros mas depois deixamos de nos ver. Passados uns anos encontramo-nos em Lisboa. Foi um alegria. A partir daí começamos a encontrar-nos, porque ela vinha a Lisboa com regularidade e frequência. Percebi que era a minha oportunidade. Ela mostrou logo disponibilidade e interesse e eu também, claro. Ela telefonava-me, marcavamos encontros, almoçavamos juntos, muito conversadora lá ia amostrando a insatisfação com o casamento. Eu, claro, também lhe dizia que as coisas com o meu casamento também não iam bem. Acho que ela já tinha andado com outros, mas isso só mostrava que eu tinha era que aproveitar. Vinha comigo no carro e aproveitavamos sempre para umas brincadeiras. Atrevida e sem vergonha, sem sexo em casa, queria era marmelada. A coisa que ela mais gostava era masturbar-me. Fazia-o sempre até ao fim, deixando-me sempre satisfeito. Belas punhetas ela me fez! E gostava de me mostrar o corpo, e que eu lho acariciasse, sobretudo as mamas. Notava-se que a entusiasmava enganar o marido e saber que eu também enganava a minha mulher com ela. Uma vez passou uns dias fora de casa numa formação e claro convidou-me para ir ter com ela. Era perto da minha casa e foi fácil desenfiar-me. Bela foda em plena Serra da Arrábida!
Depois o marido descobriu.
publicado por Contos dos Leitores da Atrevida às 15:09
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