Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008

Uma Mulher ...


O que vos vou contar aconteceu de uma forma insólita e ao mesmo tempo foi uma coisa daquelas que nos acontecem uma vez na vida.
Tudo começou no final de uma tarde de verão, em que me sentia melancólico, triste por estar sozinho... ia passeando à beira-mar, sentindo meus pés descalços serem banhados pela espuma das ondas que vinham ao meu encontro como me tentando consolar.
A praia estava quase deserta e era um daqueles areais de perder de vista com vários quilómetros... ia pensando na vida, que me tem sido madrasta e naquele momento nunca poderia adivinhar o que me iria acontecer... pensava na falta que me fazia uma companheira, uma amiga, uma cúmplice, uma amante ou que fosse isso tudo ao mesmo tempo... com quem pudesse partilhar todo o carinho e ternura do mundo. Até aí só me tinham aparecido algumas pseudo amigas que apenas gostavam daquilo que eu lhes podia proporcionar materialmente e não daquilo que eu lhes poderia dar de mim. Foi então que meu olhar deparou com uma figura ao longe que se aproximava em sentido contrário.
Continuava com meus pensamentos, mas aquela figura ia-se tornando cada vez mais nítida e deslumbrante fazendo-me desconcentrar dos meus pensamentos. Comecei a notar que era uma figura feminina, vestindo uma túnica branca, larga que lhe dava quase pelos pés, nas mãos segurava uma sandálias, notava-se o contorno de seu corpo em contra luz e seu cabelo comprido esvoaçava doce e lentamente ao sopro de uma ligeira brisa quente... que formas divinais, parecia uma musa saindo de meus sonhos... Uma mulher!
Á medida que se aproximava dava para ver que era ainda nova, devia rondar os 25, no máximo 35 anos, uma pele branquinha que contrastava com o cabelo negro, comprido e liso. Uns olhos grandes e negros que se destacavam aquela distancia... linda, de sonho mesmo! Foi quando notei que ela também me olhava... não sabia se havia de desviar o olhar, mas sentia-me como que hipnotizado e continuei olhando... ela também não tirava os olhos de mim o que me deixou um pouco sem jeito, pois não sou pessoa de me meter com uma mulher, nunca gostei dessas coisas... sempre fui um pouco acanhado num primeiro contacto com alguém e não me identifico com aquele tipo de homem que desbocadamente lança logo piropos e comentários despropositados. Comecei a ver-lhe as feições do rosto, rosada do sol, uma boca linda bem desenhada com lábios carnudos mas não em demasia e rosados, sensuais, um nariz pequeno e ligeiramente empinado... estavam sorrindo, um sorriso lindo e misterioso... sorri também, perante tal visão eu pensei, por momentos, que aquilo era fruto da minha imaginação e que se calhar estava começando a perder a razão devido a estar há tanto tempo desejando ter alguém... mas não... foi então que, estando a cerca de dois metros de distância ela falou: - Então? Também a passear para afogar as mágoas? Eu abri a boca e não saiu nada, seria mesmo verdade? Estaria mesmo a falar comigo? Perguntei: - Quem eu? - Sim! Disse ela. Não vejo mais ninguém por aqui! E largou um sorriso entrecortado com uma gargalhada abafada e delicada, um riso lindo... – Desculpe, mas estava pensando na vida que se me tem escapado. - Então já somos dois. – Retorquiu ela.
Não sei como nem porquê, mas naquele momento senti como se já a conhecesse há imenso tempo, como se ela fizesse parte de minha vida, e senti que isso acontecia também pela parte dela. Havia uma empatia, uma sintonia completa de sentidos e sentimentos.
Perguntei: - Vamos passear juntos?
- Sim! Respondeu ela. E como que se fosse um gesto normalíssimo demos as mãos e caminhamos de novo ao longo da praia... nem queria acreditar, eu de mão dada com aquela musa, de quem nada sabia, mas com quem sentia já uma afinidade como nunca sentira por outra mulher. A sua delicada mão, segurava a minha de forma firme e terna, nossos polegares afagavam mutuamente as costas de nossas mãos, sentia a sua pele sedosa e quente me transmitindo o desejo de carinho e atenção. Caminhamos durante uns minutos em silêncio. O Sol estava baixo e não tardava nada ia-se pôr. Parámos e ficamos olhando aquele espectáculo. Os raios da nossa estrela banhavam o oceano, reflectindo tonalidades quentes que aqueciam o coração. Nossos braços se envolveram num abraço ternurento e aconchegante, nossos corpos se encostaram, os olhares se cruzaram... fiquei olhando aqueles olhos negros por momentos, eles falavam... pediam carinho e amor. Lentamente ficamos frente a frente nos abraçando, ela envolvia meu pescoço com seus braços delgados e firmes, eu rodeava a cintura adelgaçada dela com os meus apertando-a ligeiramente contra mim... sentia aquele corpo de mulher sequiosa de amor contra o meu... sentia seus peitos rijos contra o meu, sua barriga colada na minha fazia transparecer sua respiração rápida e nervosa... continuava-mos nos olhando olhos nos olhos... que olhar ternurento... nossas caras foram se aproximando e nossos lábios se encostaram levemente. Senti um frio na barriga, uma onda de sensações inexplicáveis que toldavam toda e qualquer racionalidade que se pudesse impor. Parecia um adolescente apaixonado dando o seu primeiro beijo. E que beijo... nossos lábios permaneceram durante longos segundos encostados leve e delicadamente, nossas bocas se abriram e nossas línguas se tocaram trocando carícias num alegre bailado ao som de uma música imaginária de Vivaldi. Descolamos nossas bocas e nos olhámos profundamente nos olhos, sorrimos qual dois adolescentes enamorados. Ela disse: - Hummm... como eu desejava encontrar-te!
- E eu! És tal como eu sempre imaginei em sonhos! - Disse eu.
- Beija-me para eu ter a certeza de que não estou sonhando. - Pediu ela.
Nossos lábios encontraram-se de novo num prolongado beijo ainda mais apaixonado do que o primeiro, um beijo que se prolongou durante alguns minutos, em que nossas línguas voltaram a dançar. Desta vez de forma mais intensa, mais sensual, em que trocamos novas sensações explorando nossos lábios, sentindo nossas respirações que ficavam cada vez mais ofegantes. Nossas pernas foram desfalecendo e nos deitamos na areia ainda quente, sempre nos beijando.
Já deitados na areia, ela de costas e eu ao lado dela, inclinado sobre a sua face, tornamos a nos olhar e a sorrir. Será que era mesmo verdade? Mas eu nada sabia sobre ela assim como ela nada sabia de mim. Mas isso naquele momento era o que menos importava. Algo muito mais importante se estava a passar. Algo tinha nascido e se desenvolvia em nossos corações, em nossas almas em nossos corpos. Naquele momento apenas importava desfrutar disso mesmo, daquilo que crescia em nós. Ela se levantou de forma a ficar sentada ao meu lado e nos abraçamos longamente, num abraço apertado.
Minha face estava encostada ao pescoço dela, o seu cabelo esvoaçando fazendo sentir um odor agradável e perfumado. Ela me deu um beijo no pescoço e disse:
- O Sol esta a pôr-se. Sem dizer-lhe nada me virei continuando sentado e abrindo as pernas. Ela logo se aninhou no meio delas encostando as suas costas ao meu peito. Passei as minhas mãos em volta do pescoço dela e ela as agarrou. Ficamos durante bastante tempo vendo aquele espectáculo do Sol se pondo no horizonte. Durante todo esse tempo ficamos nos acariciando, sentindo nossos mãos, nossos braços, nossas faces... naquela posição, eu também me pude permitir lhe acariciar o pescoço, os ombros e presenteá-la com ligeiros beijos no pescoço e orelhas ao que ela respondia com agrado sussurrando do seu peito alguns gemidos de prazer. Assim que o Sol se pôs ela se virou para mim com um sorriso malandro, estava linda, seus olhos brilhavam como dois diamantes sorridentes, sua boca esgaçava uma alegria e uma sensualidade como nunca tinha visto... atirou-se incondicionalmente para cima de mim me beijando e me fazendo deitar para trás. Ficou por cima me beijando sofregamente. Eu estava já morrendo de desejo de a ter em meus braços, de poder beijar toda ela e poder explorar toda a sua sensualidade mais íntima. Minhas mãos começaram a descer pelo seu corpo sentindo as costas delicadas, suas ancas, suas coxas. Ela em cima de mim continuava me beijando, dando ligeiras dentadas nos lábios, beijando-me o pescoço, o que fazia percorrer em mim uma sensação incrível, começou depois a descer e a me beijar o peito, as suas mãos iam abrindo minha camisa e aflorando meu corpo.
Seu corpo em cima do meu se esfregava docemente bamboleando como uma rosa ao vento. Minhas mãos subiram e foram ao encontro do peito de minha musa. Não era muito grandes, mas era firme e delicado... ela soltou um suspiro e elevando um pouco seu corpo abriu sua túnica deixando saltar para fora aqueles peitos lindos, branquinhos, com uns mamilos castanhos que faziam um contraste lindo, pequenos e muito bem desenhados. Naquele momento só me passou pela cabeça beijá-los... e como que se ela adivinhasse meu desejo desceu-os sobre a minha face... Uauuuu... nem queria acreditar... mas aquela mulher era demais para mim, eu não merecia tal mulher, tão perfeita, tão querida, tão delicada, tão sensual e sobretudo tão em sintonia comigo. Seria que ela estaria sentindo o mesmo que eu em relação a mim? E como resposta ela apenas disse:
- Eu sei que era isso que querias... estou sentindo que não te mereço, és tão querido, tão meigo.
- Também tu és um amor, és perfeita, completa... hummm... O peito dela tocou em meus lábios e eu pensei naquele momento que sim, que estávamos em perfeita sintonia de sentidos... A partir daquele momento, se havia algum tabu ele caiu por terra e tudo seria permitido... nos envolvemos, rolamos pela areia... em poucos momentos estávamos desprovidos de qualquer roupa que foi arrancada em delicados volteios... eu só queria beijar todo aquele corpo lindo, sentia em mim toda a volúpia daquela mulher, daquela Deusa.
Ela se deitou de costas na areia e com um sorriso me deu a entender que estava ali à minha disposição para eu lhe dar todo o amor que ela merecia. Me inclinei por cima dela e a beijei... beijei e explorei todo o seu corpo com afagos beijos e outros carinhos a que ela simplesmente largava alguns gemidos de prazer, de êxtase. Não sei quanto tempo se passou enquanto a amei... mas levantando os olhos reparei que já era noite e apenas tínhamos as estrelas nos iluminando e a lua começava a aparecer timidamente no horizonte sobre o mar.
Não se via ninguém, a praia estava completamente deserta... ela nesse momento aproveitou para me dizer:
- Sinto-me tão bem, não quero que este momento termine nunca!
- Assim o espero também amor! - Disse eu
- Amor!... É isso. Acho que também és o meu amor! Retorquiu ela. Sorrimos e foi então que nos abraçamos mais intensamente e rolamos de novo pela areia... ela ficou por cima e sorrindo com um ar de garota apaixonada me começou a beijar o pescoço, o peito... até que não aguentamos mais... Fizemos amor durante bastante tempo... experimentamos várias posições e terminamos numa em que eu estava sentado e ela de frente para mim sentada em meu colo rodeando minha cintura com as suas delicadas pernas, nos abraçando e nos beijando... atingimos o êxtase em simultâneo e ficamos durante minutos muito quietos bem agarradinhos sentindo em uníssono o forte bater de nossos corações, nos beijámos suavemente... Eu estava incrédulo com toda esta situação, nem queria acreditar que tudo aquilo se tinha passado, que finalmente tinha encontrado a mulher dos meus sonhos... e daquela forma... completamente surrealista... mas meu coração rejubilava de felicidade. Os olhos de minha amada também transpareciam aquilo que eu estava sentindo... nunca até então tinha visto uns olhos tão meigos, tão cheios de ternura...
- Amo-te como nunca amei ninguém... até tenho medo! Disse-lhe eu.
- Amor, não tenhas medo, eu há muito que também já te conhecia de meus sonhos, só não sabia é que existias. Mas agora que te encontrei nunca mais te deixarei.
Ainda na posição em que estávamos nos abraçámos com mais força e olhando para cima vimos em simultâneo duas estrelas cadentes que deixavam o seu rasto no firmamento vindo em nossa direcção como que nos abençoando. Formulamos então um desejo... um desejo secreto que tinha a ver com o nosso futuro. Sorrimos um para o outro, olhamos o mar que reflectia a luz prateada da lua que já ia alta, e num momento nos pusemos de pé correndo de mão dada para dentro de água. Mergulhámos, demos umas braçadas... aquela água fria retemperou nossas forças sem arrefecer, porém, nossos corações, que de novo dentro de água se juntaram num renovado abraço de paixão. Nossos corpos nus se uniram de novo num bailado ajudado pela ondulação. Um beijo salgado... aquela boca na minha... aquele pescoço sensual me despertou novamente sensações voluptuosas... e nos amamos de novo dentro de água ao sabor da ondulação... nossos corpos mantinham-se unidos como se fosse um só corpo... ela entrelaçou as suas pernas a minha cintura e se agarrou ao meu pescoço, eu a segurava pela cintura... nossas bocas mantinham-se coladas num apaixonado beijo... Eu estava delirante, e sentia que ela também, nunca nos teríamos imaginado naquela situação, fazendo amor dentro de água, numa praia deserta em plena noite, tendo como testemunhas simplesmente... milhões de estrelas e uma lua em quarto crescente, que mais parecia estar sorrindo com a nossa felicidade. Voltamos de novo para a areia onde nos deitamos lado a lado de mão dada vendo as testemunhas de nosso amor cintilando, tal como nossos olhos cintilavam de tanta satisfação.
- Amo-te muito. Disse-me ela. Eu sorri e olhando aqueles olhos meigos não resisti, puxei-a para mim e dei-lhe um beijo, sussurrando-lhe de seguida:
- Finalmente encontrei a felicidade.
Ela deitou parte do seu corpo sobre o meu, descansando a cabeça no meu peito. Fechou os olhos enquanto eu observava as estrelas sentindo o perfume de seus cabelos, agora já um pouco misturado com o odor salgado do mar. Passados uns momentos senti que ela tinha adormecido, afinal não admirava nada, a noite já ia bastante avançada e passamos aquelas ultimas horas ardendo em paixão, fazendo amor, era natural que o cansaço a tivesse vencido. Eu também me sentia sonolento e fechei os olhos tendo o cuidado de a aconchegar um pouco mais para mim. Adormecemos embalados pelo som do mar... Nem sei o que sonhei, pois meus sonhos tinham todos se tornado realidade, já nada havia para sonhar.
Acordei com o Sol me fustigando a face. Pensei... mas que é isto? Onde estou? Sim, já me lembro, minha Deusa... sou um homem feliz, ela está aqui comigo... procurei com minha mão... abri os olhos...
NÃO!... onde está o meu amor?...
Não a via em lado nenhum... olhei o mar, não fosse ela ter-se ido banhar... mas também não estava lá... Fiquei atónito... Não podia ser... ela tinha-se desvanecido... Comecei a procurar vestígios... Eu ainda estava nu, minhas roupas estavam a cerca de 5 metros do local onde me encontrava... mas mais nada. Procurei marcas na areia que me dessem alguma pista, que me ajudassem a confirmar que era verdade, que efectivamente se tinha passado algo, mas a maré tinha subido e tinha apagado qualquer marca que tivesse existido. Olhei de novo em volta e nada... um completo deserto. Apenas se viam algumas gaivotas passeando-se pela areia.
Vesti meus calções e enfiei a camisa sem a abotoar. Sentei-me na areia desolado, pensando no que teria acontecido. Será que ela se arrependeu e decidiu desaparecer? Será que eu fiz algo que ela não gostou? Ou será que tudo não passou de um sonho? Acabei chegando á triste conclusão que tudo tinha sido um sonho, um maravilhoso sonho em que mais uma vez a minha Deusa me tinha visitado. Aquela mulher realmente só poderia existir em sonhos... resignado com a minha triste sorte levantei-me e fui caminhando em direcção a minha casa.
Quando lá cheguei fui tomar um duche e qual não foi minha surpresa quando vi marcas em meu corpo que não tinha antes... marcas de chupões no pescoço e nas costas uns arranhões que logo me lembraram dos momentos de amor que passamos... Afinal não foi um sonho... Algo me fez ter um pressentimento... Como louco corri a revirar a minha roupa em busca de algo... no bolso de minha camisa encontrei um pedaço da túnica que ela trazia vestida onde estava escrito com um pedaço de carvão: - Amo-te. Eu existo mesmo. Espera por mim, pois ainda não era o momento.

Estava assinado: Uma mulher que te ama

publicado por Contos dos Leitores da Atrevida às 21:36
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1 comentário:
De Anónimo a 17 de Novembro de 2008 às 20:48
visto isso td em k filme?


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